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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Entrevista Exclusiva com Renato Santos

Por Rafaella Oliveira

Renato Santos tem sido um dos grandes destaques da temporada e, ao lado de Walter Longo, o novo conselheiro conseguiu conquistar muitos fãs do programa. 

Já considerado por muitos como um dos melhores conselheiros que já estiveram ao lado de Justus e Longo, Renato Santos nos concedeu essa entrevista exclusiva e conta que está feliz e agradecido com a boa repercussão de seu trabalho, mas que é exigente consigo mesmo. Ele admite que está satisfeito em dividir a mesa com Roberto e Walter e diz, sobre os comentários de sua participação: "prefiro analisar esta repercussão depois do episódio final, quando a avaliação do público poderá considerar o conjunto das participações".

Para Renato é possível equiparar sonhos pessoais aos objetivos profissionais, "mas acredito que de uma maneira diferente da que pensa a maior parte das pessoas", e ele diz como, nesta entrevista. 

Ele conta, ainda, sobre sua trajetória profissional, comenta sobre como foi que chegou até o Aprendiz e como se preparou para participar do programa e muito mais! Confira a entrevista e o recado que ele mandou pra gente! Agradecimento ao Endrik Rafael que fez a gravação em um evento em São Paulo!



Obrigada pelo recado e pela entrevista, Renato! 



(Daniel Simões e Julio Silveira, adaptada por Aprendiz Coelhocratas) Renato, conte para nós sua trajetória profissional e como surgiu o convite para ser conselheiro do Aprendiz.

(Renato Santos) Sou administrador de empresas e me tornei empresário ainda na faculdade depois de ter cursado o Empretec, maior programa de formação de empreendedores do mundo (desenvolvido pela ONU e ministrado no Brasil pelo SEBRAE). Logo depois do curso, montei uma empresa de análise de mercado em Brasília. Este negócio foi comprado por um player nacional, e me tornei diretor da nova empresa no Centro-Oeste.
Mais tarde vendi minha participação e montei um segundo negócio na área de logística e distribuição, e posteriormente me tornei investidor em outros ramos (contact center, fábrica de software e rede de restaurantes). Participo também de um fundo de investimento em conjunto com outros empresários, buscando oportunidades em que possamos acelerar negócios com alto potencial de crescimento e retorno, com algumas participações já aportadas.
Desde o início, desenvolvi a atividade de consultor e palestrante em paralelo à gestão das empresas. Sempre gostei muito e esta atividade acabou tomando a maior parte do meu tempo; hoje não tenho função em nenhuma das empresas das quais sou sócio, atuando apenas no conselho – procuro ser um acionista ativo, presente e influenciar de forma positiva na gestão.
Como consultor, meus principais clientes são o SEBRAE e a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, órgão do sistema ONU). Junto ao SEBRAE, atuo principalmente na concepção de soluções de consultoria e treinamento, que depois são aplicadas pela rede de consultores do SEBRAE em todo o Brasil. Já na UNCTAD, atuo principalmente na implantação de soluções e programas em outros países, e até o momento desenvolvi trabalhos em 12 países diferentes na América Latina, Europa, África, Oriente Médio e Ásia – atualmente, estou envolvido em programas na Suíça, na Rússia e na Índia.
O convite para participar do Aprendiz foi feito ao SEBRAE – o Roberto e os diretores do programa queriam avaliar também a capacidade empreendedora e de gestão dos aprendizes, e o SEBRAE é a instituição especialista em pequenos negócios no Brasil; a continuidade da parceria que já existia antes era natural. A partir daí, o SEBRAE me indicou como Conselheiro nesta temporada.
Recebi o convite com orgulho e tenho gostado muito da experiência.


(Antonio Rafael Almeida) Gostaria de saber, a partir da vossa atuação na formação de líderes e empreendedores, se é possível equiparar sonhos e objetivos de vida aos objetivos profissionais? Qual a melhor maneira para isto?

(Renato Santos) A resposta, sem nenhuma dúvida, é sim: é perfeitamente possível equiparar sonhos pessoais aos objetivos profissionais – mas acredito que de uma maneira diferente da que pensa a maior parte das pessoas.
Crescer profissionalmente fazendo o que se ama é algo relativamente raro, que depende de muitos fatores como a habilidade e a fertilidade do mercado. Gostar de uma atividade não o tornará automaticamente o maior especialista nela, e nem fará com que a demanda se altere – perceba que não estou afirmando que não é possível, apenas que é raro.
Por outro lado, se invertermos esta equação veremos que é bem menos raro crescer amando o que se faz: os empreendedores são pessoas capazes de encontrar uma atividade com alta demanda potencial e onde tenham real capacidade de fazer a diferença. A partir daí, envolvem-se com ela de tal forma que se apaixonam pelo negócio, ou pelo trabalho. Acredito que aí sim é possível conciliar os sonhos pessoais aos objetivos profissionais, sentindo verdadeiro prazer no que se faz.
Mas isso só é possível desde que o planejamento da sua carreira ou do seu negócio seja feito de forma desapaixonada e com senso estratégico. Sonhos são ótimos para nos tirar da cama de manhã com muito ânimo para enfrentar o dia, mas para fazer o dia render é preciso trabalhar sobre planos, metas e métodos bem traçados, explorando oportunidades promissoras: não acredito ser possível se manter feliz em uma atividade que, mesmo muito bem-feita, não traga resultados condizentes.
Ainda com relação a este assunto, mas em outra abordagem, às vezes converso com alguns colaboradores do meu grupo e noto preocupação com o tempo dedicado ao trabalho – aqui trabalha-se muito, tenho orgulho de dizer. O nível de exigência das empresas de hoje não deixaria tempo para outras atividades, como esporte, lazer ou até mesmo os relacionamentos pessoais. É inegável que o mundo corporativo avançou sobre o tempo pessoal de todos nós, e hoje estamos virtualmente trabalhando o tempo todo com nossos celulares e tablets conectados em qualquer lugar. Minha resposta costuma ser a frase de um homônimo famoso, também de Brasília e que admiro – Renato Russo cantava que “disciplina é liberdade”, e não faltam exemplos, no meu grupo ou em quase todas as empresas, de pessoas que conseguem ser excelentes profissionais e manter uma vida pessoal rica e interessante graças à disciplina com que administram seu tempo. Acredito realmente nisso e tento agir assim.


(Daniel Simões e Aderson Bezerra, adaptada por Aprendiz Coelhocratas) Quem é no universo corporativo o seu "mestre", em quem você se espelha? Qual sua referência? Qual o seu escritor preferido?

(Renato Santos) Procuro seguir a crença de que o mestre sempre aparece quando o discípulo está pronto – ou seja, se você está pronto para aprender e tem foco nisso, até situações banais do cotidiano podem trazer grandes ensinamentos: que exemplo pode ser melhor do que formular a lei da gravidade depois que uma maçã lhe cai à cabeça?
Por este motivo, não tenho um único mestre no mundo corporativo, procuro aprender nas diferentes situações e pessoas com as quais convivo. No Aprendiz, tenho aprendido muito com os próprios aprendizes, com as equipes que trabalham nos bastidores e com o feedback do público (do qual o blog Coelhocratas é uma das principais fontes).
Especialmente, tenho aprendido muito com o Roberto – um empreendedor nato e bastante ousado, que conhece o negócio profundamente e lidera o mercado publicitário brasileiro há muitos anos – e com o Walter, um trend hunter visionário que conjuga incríveis velocidade e profundidade de raciocínio com um nível de exigência de qualidade que dificilmente se vê.
Mas para responder à pergunta, há algumas referências que atualmente procuro seguir com atenção. Como empreendedor, admiro o prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg. Ele foi capaz de construir uma indústria quase que inédita ao conjugar imprensa, telecom e finanças na montagem do seu negócio (algo pelo que posteriormente Steve Jobs passou a ser reverenciado, ao mudar o mercado de música conjugando soluções de indústrias diferentes no iPod e na iTunes). Mas além disso, mesmo do alto de uma das maiores fortunas do mundo, Bloomberg mudou sua carreira e passou a se dedicar ao serviço público – hoje é admirado como um dos mais competentes prefeitos dos EUA (algo similar ao que posteriormente fez Bill Gates, ao deixar a carreira de empresário na Microsoft para se dedicar à filantropia e ao bem público). Ou seja, Bloomberg foi pioneiro em atividades pelas quais os dois gênios empreendedores são tão admirados – e ele ainda está vivo, e na ativa.
Quanto ao escritor preferido, gosto muito do inglês Jeffrey Archer, mas ele não é autor de negócios – apesar de suas obras trazerem muitas lições corporativas. No universo empresarial, atualmente tenho prestado muita atenção ao que escrevem o americano Eric Ries e o indiano Ash Maurya. Ambos empreendem no Vale do Silício e estão na vanguarda do processo organizacional e da modelagem das startups da região. Suas ideias são contemporâneas, práticas e traduzem o espírito dos empreendedores digitais, e têm sido testadas com sucesso em algumas das empresas mais bem-sucedidas dos EUA, como o Facebook, por exemplo.



(Celma Sammarco) Renato, explique a importância do Feedback para o crescimento de um profissional.

(Renato Santos) Muito mais importante que o feedback (que é externo, e portanto não depende do profissional) é a forma como se lida com ele. O bom profissional precisa ser capaz de ouvir – ou interpretar o que não é dito – e processar da melhor forma. Não há receita: às vezes, o feedback vem de forma fraca e disfarçada, mas entendê-lo e implementá-lo pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Outras vezes, ele vem de forma direta e conclusiva – e o bom profissional precisa justamente ser resiliente para manter o curso nos seus objetivos e forma de trabalhar, por não concordar com a informação recebida.
Por isso, a melhor forma de lidar com o feedback é ter sensibilidade para captá-lo e discernimento para avaliar o que deve ser implementado ou não. O perfil ideal se completa ainda com a velocidade em se colocar os inputs aceitos em ação, alterando rapidamente a forma de agir.


(Aderson Bezerra, complementada por Aprendiz Coelhocratas) Renato, no seu dia-a-dia profissional, qual defeito você não tolera em um subordinado seu? E quais são as qualidades que busca nos profissionais que trabalham para/com você?

(Renato Santos) Ninguém é imune a erros, e por isso o único defeito intolerável em um subordinado, sócio, parceiro ou fornecedor é o que não se corrige.
O defeito que não se corrige é aquele que se repete mesmo depois de a pessoa ter sido alertada para os problemas daquela prática ou comportamento. A mensagem precisa ser clara: todos podem errar, mas quando descobertos os erros, eles precisam ser corrigidos e não se repetir mais. Melhor ainda se o profissional tiver a capacidade de aprender tanto com seus erros quanto com os erros dos outros: isso vai amadurecê-lo mais rápido e torná-lo mais valioso.


(Endrik Raphael e Lenise Mietto) O que você está achando da boa repercussão do seu trabalho no programa?

(Renato Santos) Fico feliz e agradecido, mas sou bastante exigente comigo mesmo e vejo oportunidades de melhoria que pretendo aproveitar. Além disso, também prefiro analisar esta repercussão depois do episódio final, quando a avaliação do público poderá considerar o conjunto das participações. Mas preciso admitir que fico muito satisfeito ao dividir a mesa com dois profissionais como o Walter e o Roberto, que admiro há anos, e receber uma boa avaliação pelo trabalho da parte deles, da equipe do programa e do público. Aliás, agradeço aos Coelhocratas pelas análises e comentários, que têm sido muito úteis para que eu me prepare melhor para cada episódio.


(Luiz Gustavo Cristino e Aderson Bezerra, adaptada por Aprendiz Coelhocratas) Você considera o fato de não conhecer os aprendizes tão bem quanto Roberto Justus e Walter Longo (que acompanharam a jornada de praticamente todos eles nas temporadas anteriores) um fator positivo, negativo, ou sem relação com o momento de avaliá-los? Você tem algum receio de fazer esta avaliação?

(Renato Santos) É preciso lembrar que esta temporada trouxe mais chances de conhecer os aprendizes previamente do que qualquer outra: pude assistir a todas as participações dos 16 aprendizes antes que os encontrasse pela primeira vez. Roberto e Walter também puderam rever os programas anteriores para relembrar as principais características de cada candidato – e Roberto os entrevistou pessoalmente ao convidá-los para participar do programa. Além disso, ao acompanhar as provas tive a oportunidade de observar de perto o desempenho das equipes em cada tarefa, e tudo isso trouxe subsídios muito importantes para fazer uma boa avaliação.
Não tenho receio de avaliar, até porque este é um dos principais papéis de um empreendedor – avaliar permanentemente, fornecer feedback claro e cobrar mudanças são imprescindíveis para construir um bom time, que leve o negócio ao sucesso. Por outro lado, procuro ser muito cuidadoso em função do papel para o qual fui convidado e, especialmente, dos aprendizes – não podemos nos esquecer que os 16 competidores são pessoas corajosas e que se colocaram em situações de extrema exposição pessoal na busca por um grande objetivo; isso deve ser sempre motivo de admiração e respeito.

(Jadre Junior) No Aprendiz, ao contrário do que acontece na vida profissional fora do programa, o desempenho dos participantes é analisado em tarefas que duram pouco tempo, e não continuamente. Sendo assim, você acredita que o Aprendiz consiga avaliar bem as características e competências dos participantes e que quem vencerá realmente será alguém que tem o perfil desejado pelo Roberto Justus? Ao seu ver, quais são as principais diferenças entre o Aprendiz e a vida profissional "comum"?

(Renato Santos) O Aprendiz é, na realidade, um grande processo seletivo para uma vaga corporativa, pela qual competem os 16 candidatos em 15 atividades que visam testá-los para o cargo. Neste sentido, considero o Aprendiz  muito mais completo em termos de avaliar as competências dos participantes do que um processo seletivo comum.
Explico: nas minhas empresas por exemplo, a contratação de um funcionário normalmente envolve uma triagem curricular, seguida por entrevistas via fone feitas pela área de RH. Depois disso e dependendo do cargo, uma ou mais dinâmicas de grupo e finalmente, entrevistas com alguém do RH e com o gestor direto do futuro contratado. O passo final é uma entrevista comigo e meus sócios, e posso demandar outras se necessário – mas por mais que eu entreviste, avalie as etapas anteriores e converse com o candidato e suas referências, nunca seria possível dispor de tanta informação sobre o perfil quanto temos dos aprendizes.
Além disso, estes não são quaisquer profissionais: os 16 foram selecionados em uma “peneira” que chegou a alcançar mais de 100.000 candidatos por temporada, e eles ainda foram selecionados entre os 120 aprendizes que participaram das 8 edições anteriores e não venceram – ou seja, eles já chegaram vitoriosos em uma competição dura, e ao longo das 15 tarefas estão sendo ainda mais testados. Por tudo isso, estou confiante que a decisão final escolherá o mais preparado entre os 16 participantes.
Com relação à comparação entre o Aprendiz e a vida cotidiana das empresas, há muitas diferenças – as principais oriundas do aprofundamento de dificuldades como a pressão do tempo, a competição com os pares, a escassez de recursos e a exposição das pessoas. Mas há, principalmente, muitas semelhanças que permitem tomar o Aprendiz como um laboratório da vida corporativa, e que por isso nos levam a observar bem cada participante e decidir com bom nível de informação.


(Bianca Portes) Renato, no programa eu vejo uma valorização daqueles que defendem suas ideias com grande ênfase, ênfase que às vezes beira ao descontrole como já reconhecido na própria sala de reunião por vocês conselheiros e o Justus. Porém fico com a dúvida: um líder que toma uma sucessão de más decisões, extremamente enfático e que não assume os erros dessas tomadas de decisões não fadaria uma empresa ao fracasso? Se sim, qual o limite e quais outras qualidades são necessárias a esse perfil enfático na sua opinião.

(Renato Santos) A capacidade de ênfase e o protagonismo pessoal são extremamente importantes para um líder. Há líderes muito bem-sucedidos e que são extremamente discretos, quase tímidos – mas são a exceção, e normalmente compensam esta limitação com outras qualidades que se destacam muito além do normal. Por outro lado, errar continuamente é imperdoável mesmo para quem defende bem seus pontos de vista, porque resultados são a moeda quando falamos de negócios.
No Aprendiz, eventualmente fomos forçados a escolher entre profissionais enfáticos ao vender suas opiniões e entre participantes que discordaram, mas não conseguiram argumentar o suficiente para prevalecer. Minha opinião pessoal é que a boa ideia é apenas uma ideia até ser colocada em prática – se não o foi, não tem valor e não existe mérito do autor. Por outro lado, a execução errada da ideia, mesmo quando certa, também tira a credibilidade do autor e/ou do líder.
Nos conselhos que dei ao Roberto até agora, procurei me posicionar a favor dos candidatos que mais se expuseram e melhor lidaram com o feedback recebido. Por lidar bem com o feedback não me refiro à reação naquele momento, mas à maneira como o aprendiz foi ou não capaz de alterar seu comportamento em função do que ouviu – e isso é algo que demanda mais exposição em novas tarefas.
Os aprendizes que não se expõem tanto acabam não se sujeitando a este tipo de avaliação – mas isso cria um outro problema, já que como Conselheiro eu não me sentiria à vontade para recomendar a permanência de um participante cujo comportamento não pude observar bem. Tenho procurado me guiar por estes e alguns outros princípios nas recomendações que faço ao Roberto – que obviamente, também recorre à opinião do Walter e principalmente à sua, de empreendedor experiente e que sabe bem o que funciona ou não nas suas equipes.


(Brenno Tavares) Renato, na sua opinião, o que um candidato precisa, acima de tudo, para ganhar o Aprendiz?

(Renato Santos) Energia e foco são fundamentais. Não é possível vencer um desafio como este sem uma dose incomum de energia para o trabalho e foco nas atividades – é preciso lembrar que esta edição está sendo gravada em menos da metade do tempo das anteriores, justamente para desafiar ainda mais os aprendizes. Os comentários dos próprios participantes mostram que isso está acontecendo.
Além disso, iniciativa, inconformismo e criatividade também são importantes. São estas qualidades que vão permitir o desenvolvimento de ideias inovadoras e incomuns, que mostrarão o valor do profissional. As tarefas são diversas o suficiente para permitir analisar estes itens com profundidade, e mais de uma vez para cada participante.
Capacidade de execução e relacionamento também são valores que fazem a diferença. Com o tempo tão curto para cada atividade, a criatividade em si não é suficiente para a vitória: é preciso saber implementar os projetos e transformá-los em resultados. O relacionamento com pares, fornecedores e clientes também é importante, porque garante o comprometimento que se torna economia de tempo e aumento de qualidade.
Finalmente, é preciso demonstrar capacidade de liderança. Em nenhum momento o aprendiz fica mais exposto do que quando é líder, e não saber transformar este desafio em oportunidade pode ser fatal para o sonho de vencer o programa. Cada um tem seu estilo de liderança, mas ele precisa ser adaptado para cada situação e cada equipe; saber fazer isso garante uma importante vantagem competitiva ao participante.

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2 comentários:

danielteixeira disse...

Parabéns, gostei muito da entrevista. Renato Santos tem bons conselhos, poderia escrever um livro.

@ecoturis disse...

Renato, obrigado por ter respondido minha pergunta. Sensacional.

Antonio Rafael. @ecoturis